Friday, September 20, 2013

DE CARRO POR AÍ

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End. eletrônico: edita@rnasser.com.br              Fax: +55.61.3225.5511            Coluna 3813  18.setembro.2013

Audi anuncia fábrica, A3 e uso de motor Volkswagen 1,4
Com direito a audiência com a presidente Dilma Rousseff em dia de decisão de não viajar aos EUA em protesto à arapongagem estadunidense sobre nossos assuntos, Rupert Stadler, presidente da Audi mundial, com Bernd Martens, membro do Conselho e autoridade sobre Jörg Hofmann, presidente da Audi Brasi,l anunciaram a produção do Audi A3 sedã no segundo semestre de 2015, e do utilitário esporte Q3 no primeiro trimestre de 2016. Investirá 150M de euros para produção na fábrica da Volkswagen em São José dos Pinhais, PR. Volkswagen e Audi pertencem ao mesmo grupo, facilitando uso de instalações e efetivar processos comuns.
A produção dos Audi será paralela à ainda não anunciada do Golf 7ª. geração, sobre a mesma plataforma flexível. Na entrevista, informação do motor VW 1,4 TSI — duplo comando de válvulas, injeção direta, turbo, flex —, equipando o Q3, como o fará para o Golf 7. Tal engenho será produzido pela VW em São Carlos, SP, e seu uso auxiliará cumprir os flexíveis índices de nacionalização.
Internacionalizar-se tem sido caminho para fabricantes europeus, ainda no rastro da quebra estadunidense, e neste ano, pela primeira vez, do milhão e meio de Audis produzidos, mais de metade será vendida fora da Europa. Os mercados em desenvolvimento, em especial China, Índia, Rússia, Brasil e África do Sul, têm merecido atenções pelas respostas em vendas e lucros. O Brasil é o último a ver a Audi surfar na onda, e a explicação era o aguardar a chegada do novo Golf e sua plataforma moderna.
Dado curioso é a relação entre os 150M de euros anunciados como investimento, e as providências simplórias de fazer galpão, equipamentos para montagem e ampliação do setor de pintura atendendo às duas marcas. Para desenvolvimento de fornecedores, Bernd Martens, que morou no Brasil, fala português, e quem estará adstrita a operação, buscou auxílio com a Volkswagen, que dedicou uma equipe para auxiliar.
Última das alemãs a subir ao barco do mercado nacional, seus produtos suprirão, de princípio, mercado doméstico e América Latina. Briga alemã transcende às fronteiras pátrias. BMW já movimenta terra para galpões industriais em Santa Catarina, e Mercedes definiu — como a Coluna antecipou mundialmente — aqui fazer o recém-lançado sedã CLA e o utilitário esporte GLA. Não escolheu local. O condicionamento externo, a busca por mercados, e a regras cerceadoras aos importados, como o elevado imposto de 35%, mais IPI e o Super IPI de 30 pontos sobre o primeiro, provocam decisões sobre o futuro. As alemãs bancam a vinda agora para garantir vendas num mercado crescente.

Audi A3 sedã, brasileiro em 2015

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